"Nas últimas décadas do século XX,
desenvolveu-se uma orientação da linguística que, do ponto de vista
etimológico, metodológico e analítico, deixou de considerar a frase como a unidade máxima da análise linguística,
porque existem fenómenos linguísticos insusceptíveis de serem analisados e
explicados no âmbito da frase, e que considera o texto,
escrito e falado,
como a unidade fundamental da análise linguística.
No início, teve alguma fortuna a designação de
gramática textual, que foi sendo abandonada por demasiado restritiva. À medida
que se foi tornando evidente que a dimensão linguística é apenas uma das
dimensões do texto e que há fenómenos, como a coerência
textual e a interpretação textual que dependem também de factores
extralinguísticos, foi ganhando aceitação a designação de teoria do texto." - In: DT.